"Ser Mestre é padecer no paraíso - III"
Quando o personagem é bom demais para o cenário!
- Okey, o grupo começa em uma Taberna.
- Não!
- Eh... Como assim?
- Eu sou Caulyflor, o Veggan. Tenho votos de pureza para meu senhor, o Deus Verde. Não me corromperia indo a uma Taberna beber.
- Você não precisa beber. Tem alimento e ...
- Duvido que um estabelecimento plebeu tenha recursos para uma alimentação digna.
- Pelo menos, vá pelo companheirismo. Seus colegas estão lá... Mesmo o Paladino e o Clérigo!
- Minha presença indicaria tolerância a um antro de bebuns.
- Certo... Onde estaria Caulyflor então?
- Num templo botânico ao Deus Verde.
- Esta é uma cidade nos recôncavos afastados do reino. O Deus Verde nem mesmo é conhecido. Mas na Taverna...
- Esqueça a taverna. Vou buscar uma região mais pura da natureza nos arredores da cidade.
- Aff... Bem, Vocês estão num lago de águas límpidas nos arredores da cidade de Yngarth. O sol é convidativo a todos e...
- Porque eles estão aqui?
- Porque você não aceita estar em uma taverna.
- Mas se eu me recolho a orar ao Deus Verde, preciso de total paz e silêncio. Porque eles não vão para a taverna, que é mais apropriado?
- >ahf< certo. Vocês partem para a Taverna, deixando Caulyflor solitário na margem do lago. Chego já a vocês. Antes, algo em especial que queira fazer, Caulyflor?
- Apenas buscando a paz de espírito.
- Certo. Você buscava a paz de espírito quando ouve um barulho.
- Tento ignorar.
- Eh... Em um mundo medieval, isso é suicídio. Pode ser um assassino esgueirando-se pelas suas costas...
- Fazendo tanto barulho assim?
- É um velho quase desmaiando. Ele tenta a todo o custo alcançar a cidade.
- Caulyflor deseja a ele boa sorte em sua missão.
- Como? Não cai ajudar a ele?
- O Deus Verde é true Neutral. Acha que "o que tiver de ser, será"!
- O velho cai no chão, quase morrendo, e suplica sua ajuda.
- Eu ignoro.
- Certo... Ele rasteja na direção da taverna. Guardo a ação para vocês... Não quer mesmo fazer nada?
- Não. Encontrarei a paz de espírito.
- Certo, então vou separar vocês e passar a missão para seu grupo, okey?
- Tudo bem.
(alguns minutos depois)
- Você vê seu grupo, com uma mochila que pertencia ao velho, na estrada marchando rumo ao sul, em disparada. Curiosamente, eles não tiveram grandes vontades de convocá-lo... Eu me questiono o Porquê...
- Se eu não fui convocado, não era para ser.
- Nem ao menos buscará a Taverna para saber o que houve com o velho e seu grupo?
- Posso deduzir que eles receberam uma missão do velho e partiram.
- Okey, isso é meta-jogo. Tá reclamando do clichê? Esta é a primeira aventura! Tenho que começar de algum ponto! Você já estaria meio-caminho de tudo se ficasse na Taverna cinco minutinhos.
- Não, eu sei distanciar-me do meu personagem, e sei interpretar perfeitamente o que ele faz. Por isso, mantenho-me fiel ao que prega o Deus Verde!
- Okey, você ouve uma voz...
- Eu a ignoro.
- Impossível. É uma voz no interior de sua mente.
- Na minha mente?
- Sim, ela diz: "Caulyflor, sou eu, o Deus Verde! O reino está em perigo e você será necessário para debandar um grande mal!"
- Ignoro.
- O... Como é? Vai ignorar o seu Deus?!?
- A filosofia dele é: "o que tiver de ser, será". Ele não interfiriria diretamente em assuntos mortais. Ou isso é ação de um telepata tentando me corromper, ou é fruto de esquisofrenia brotando em mim. E ambos são combatidos com uma jornada de auto-conhecimento para o âmago de meu ser, em posição de lótus, encarando o lago.
- Eh... O Deus Verde Insiste. "Cauliflor, o Veggan! Eu não faria uma exceção se não fosse importante! Siga até a Taverna e aprenda sobre o grande mal que paira sobre o reino, ou eu o negarei e tomarei seus poderes!"
- Agora tenho CERTEZA que não é o Deus Verde. Ele não é chantagista e vingativo. Fico ainda mais convicto ignorando-o.
- Certo. Você... eh... Faz uma viagem de auto-descobrimento e encontra a solução: Ir à Taverna e fazer a vontade da voz.
- Hmm... Isso não me parece certo. Meus próprios pensamentos não são confiáveis no momento se eu estiver mesmo esquisofrênico. Eu ignoro essa epifanía.
- Bem, certo. Vou seguir a aventura com o resto do grupo.
- Okey. E eu sigo em minha dedicação Veggan ao Deus Verde.
- A propósito: Um assassino barulhento atacou por suas costas e o matou, roubando todos os seus pertences. Bom jogo!
- Não!
- Eh... Como assim?
- Eu sou Caulyflor, o Veggan. Tenho votos de pureza para meu senhor, o Deus Verde. Não me corromperia indo a uma Taberna beber.
- Você não precisa beber. Tem alimento e ...
- Duvido que um estabelecimento plebeu tenha recursos para uma alimentação digna.
- Pelo menos, vá pelo companheirismo. Seus colegas estão lá... Mesmo o Paladino e o Clérigo!
- Minha presença indicaria tolerância a um antro de bebuns.
- Certo... Onde estaria Caulyflor então?
- Num templo botânico ao Deus Verde.
- Esta é uma cidade nos recôncavos afastados do reino. O Deus Verde nem mesmo é conhecido. Mas na Taverna...
- Esqueça a taverna. Vou buscar uma região mais pura da natureza nos arredores da cidade.
- Aff... Bem, Vocês estão num lago de águas límpidas nos arredores da cidade de Yngarth. O sol é convidativo a todos e...
- Porque eles estão aqui?
- Porque você não aceita estar em uma taverna.
- Mas se eu me recolho a orar ao Deus Verde, preciso de total paz e silêncio. Porque eles não vão para a taverna, que é mais apropriado?
- >ahf< certo. Vocês partem para a Taverna, deixando Caulyflor solitário na margem do lago. Chego já a vocês. Antes, algo em especial que queira fazer, Caulyflor?
- Apenas buscando a paz de espírito.
- Certo. Você buscava a paz de espírito quando ouve um barulho.
- Tento ignorar.
- Eh... Em um mundo medieval, isso é suicídio. Pode ser um assassino esgueirando-se pelas suas costas...
- Fazendo tanto barulho assim?
- É um velho quase desmaiando. Ele tenta a todo o custo alcançar a cidade.
- Caulyflor deseja a ele boa sorte em sua missão.
- Como? Não cai ajudar a ele?
- O Deus Verde é true Neutral. Acha que "o que tiver de ser, será"!
- O velho cai no chão, quase morrendo, e suplica sua ajuda.
- Eu ignoro.
- Certo... Ele rasteja na direção da taverna. Guardo a ação para vocês... Não quer mesmo fazer nada?
- Não. Encontrarei a paz de espírito.
- Certo, então vou separar vocês e passar a missão para seu grupo, okey?
- Tudo bem.
(alguns minutos depois)
- Você vê seu grupo, com uma mochila que pertencia ao velho, na estrada marchando rumo ao sul, em disparada. Curiosamente, eles não tiveram grandes vontades de convocá-lo... Eu me questiono o Porquê...
- Se eu não fui convocado, não era para ser.
- Nem ao menos buscará a Taverna para saber o que houve com o velho e seu grupo?
- Posso deduzir que eles receberam uma missão do velho e partiram.
- Okey, isso é meta-jogo. Tá reclamando do clichê? Esta é a primeira aventura! Tenho que começar de algum ponto! Você já estaria meio-caminho de tudo se ficasse na Taverna cinco minutinhos.
- Não, eu sei distanciar-me do meu personagem, e sei interpretar perfeitamente o que ele faz. Por isso, mantenho-me fiel ao que prega o Deus Verde!
- Okey, você ouve uma voz...
- Eu a ignoro.
- Impossível. É uma voz no interior de sua mente.
- Na minha mente?
- Sim, ela diz: "Caulyflor, sou eu, o Deus Verde! O reino está em perigo e você será necessário para debandar um grande mal!"
- Ignoro.
- O... Como é? Vai ignorar o seu Deus?!?
- A filosofia dele é: "o que tiver de ser, será". Ele não interfiriria diretamente em assuntos mortais. Ou isso é ação de um telepata tentando me corromper, ou é fruto de esquisofrenia brotando em mim. E ambos são combatidos com uma jornada de auto-conhecimento para o âmago de meu ser, em posição de lótus, encarando o lago.
- Eh... O Deus Verde Insiste. "Cauliflor, o Veggan! Eu não faria uma exceção se não fosse importante! Siga até a Taverna e aprenda sobre o grande mal que paira sobre o reino, ou eu o negarei e tomarei seus poderes!"
- Agora tenho CERTEZA que não é o Deus Verde. Ele não é chantagista e vingativo. Fico ainda mais convicto ignorando-o.
- Certo. Você... eh... Faz uma viagem de auto-descobrimento e encontra a solução: Ir à Taverna e fazer a vontade da voz.
- Hmm... Isso não me parece certo. Meus próprios pensamentos não são confiáveis no momento se eu estiver mesmo esquisofrênico. Eu ignoro essa epifanía.
- Bem, certo. Vou seguir a aventura com o resto do grupo.
- Okey. E eu sigo em minha dedicação Veggan ao Deus Verde.
- A propósito: Um assassino barulhento atacou por suas costas e o matou, roubando todos os seus pertences. Bom jogo!
Morte a Cauliflor, o Veggan!!! Dieeee! ^^
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