sexta-feira, 14 de maio de 2010

Robin Hood






Estréia esta sexta  o Robin Hood, de Ridley Schott estrelado por Russell "Gladiator de mente brilhante" Crowe.

"Robin dos Bosques" foi uma forte inspiração para um personagem meu, o Dranoew. Mas desde o do Kevin Costner (1991) tentaram fazer dele um personagem mais politizado. Tudo indica que este será nos mesmos moldes (não vejo Crowe como Erold Flint). Ainda mais com Schott na direção.

Nada contra. Adorei "O Príncipe dos Ladrões" de '91. Especialmente o mouro interpretado por Morgan Freeman (ainda acho que ELE deveria ter sido o Mace Windu, e não o Sam Jackson). Mas sinto falta desse personagem mais fanfarrão. o Jack Sparrow da franquia Piratas do Caribe raspa de leve, mas era mais para transloucado do que o "cool guy com tiradas espertas". Este estereotipo morreu com os '80, meio que por ter pouco vínculo com a realidade... Mas às vezes queremos exatamente isso ao ir ver um filme: deixar de lado a realidade por duas horas.

Já nos trailers eles começam a falar do pai de Robin de Locksley, que na mitologia foi executado por Príncipe John e seu lacaio xerife de Nothingham por causa de suas terras. Mas desta vez, ele é um "Oliver Cromwell" precorce e por isso foi à forca, causando o sentimento de vingança no arqueiro inglês. Bem, melhor que a "ama-de-leite brixa" do filme de '91, mas torna um típico herói de ação muito cabeça para seu público. Quando penso no Hood, Little John, Will Scarlet, Frai Tuck e especialmente Lady Marion, quero ver um pouco de aventura medieval, não um épico histórico.

De qualquer forma, promete ser um bom filme. Também gosto de filmes históricos, e se abster que aquele australiano tarracudo deveria estar de verde, vou apreciar ainda assim.

Alguém me acompanha?


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2 comentários:

  1. OK. fui ver o Robin Hood.

    Como filme é um excelente filme. Especialmente a primeira metade. Mas como falei, eles concentraram-se no fator político, mas convencendo mais que o do Costner.

    Mas os mitos foram bem destroçados. Ricardo, Coração-de-leão, Não é o esperado e mítico rei-herói das lendas. Ele tem um amigo chamado Robert de Loxley... que não é o Russew Crowe. Robin Longstride é um dos Arqueiros ingleses com função estratégica da armada dos Cruzados que voltavam à Inglaterra.

    Isso não é Spoiler, pois é mostrado nos primeiros minutos do filme. Claro, deduz-se o que ocorrerá com esses personagens nas passadas seguintes. Mas a forma com a qual isso se dá é bastante aceitável, e até divertida. Isso vale aguentar o sotaque australiano num dos mais tradicionais heróis ingleses.

    Principe John era um personagem que se perdeu. Irmão do Coração de Leão, de grande vilão sobrio se tornou um oportunista incompetente, sendo ofuscado pela esposinha francesa e por sua mãe nas intrigas da corte. Eu peço aos deuses perão pela forma com a qual ele lida no embate final contra o "inimigo comum".

    O Xerife de Noghtingham... Ah, meus céus. QUando comecei a ouvir que RIdley Schot ia fazer um filme da lenda, o projeto iria se chamar "Noghtingham" e ia se concentrar nesse personagem. Obviamente o roteiro mudou completamente, e o lendário opressor do povo virou um segundo alívio cômico, ainda maior que o Príncipe John.

    Claro, se considerar que ele era um "delegado de interior", a Lenda de Robin Hood valorizava demais esse que seria um limitado funcionário e não o segundo-em-comando do rei tirano.

    E Robin não ser um nobre torna mais crível que adote a manobra dos "ladrões fora-da-lei" do que um nobre que de berço aprende a resolver seus problemas como um ponta-de-lança. Eu vejo ele ter sido meio-nobre porque os escritores viam os nobres guerreiros como sobre-humanos, com as características necessárias para ser um herói com talentos sobre-humanos. Só um nobre poderia sobreviver a um combate contra outro nobre.

    Mas a mensagem do povo revoltado com o "direito divino" dos reis está presente, inclusive é declamado o discurso final. Crowell nascendo 5 séculos antes.

    Mas sem dúvida a maior imprecisão histórica foi o ataque do rei francês pelo canal da mancha. Na cena vemos... franceses tomando BANHO!

    Heresia!

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